Casas para viver

 Bom dia,

Em primeiro lugar desejar que todos os que por aqui passam e têm seguido o blogue, estejam de saúde. cuidem-se e não arrisquem. A pandemia está longe de acabar, infelizmente!

Em seguida, colocar mais inspiração...para quem como eu, vive a mudar a casa, mesmo com o que tenho, muda de sítio. pinta parede, muda as mantas nos sofás, põe planta, muda cortinados, pinta outra parede, reforma móvel,  sei lá !! 

Uma casa com praticamente 40 anos e que dá para uma jardim, que passou mais de 30 anos sem algueroz, em que chovia nos parapeitos das janelas, tem de ser cuidada. Depois vivo a menos de mil metros da linha de costa, a humidade marítima, dá cabo de tudo. Todos os anos tem de se arranjar coisas, limpar paredes de alto a baixo, pintar , limpar estores e janelas, enfim...é o nosso tecto, temos de cuidar. Verdade? E ter gratidão por o termos.

Ainda não fiz a mudança que queria no meu quarto. Esta coisa da pandemia, mexeu comigo e tive famíliares infectados, este Natal, mexe connosco.

Depois há poucas saídas, muito tempo em casa e os problemas, que nos vão desgastando, criando tristeza e eu dei comigo numa terrível depressão. 

Se me acompanha há muito, os meus blogues foram consequência de uma tremenda depressão. Há mais de dez anos, meu pai já  tinha morrido, e eu tinha caído numa valente depressão, já fazia uns 4 ou cinco anos, Cheguei a voltar para a faculdade, fiz trinta por uma linha,  curei sem medicamentos. Mas foi difícil. 

Sou contra os medicamentos, especialmente ansiolíticos e um comprimido para tudo, dormir, viver, estar bem e por aí fora. São venenos que nos dão para criarmos dependências! E há tanta gente que usa e abusa. Depois quando precisa mesmo, não fazem efeito. Agora, com a pandemia, a falta de férias, o medo que é incutido a todos nós nos telejonais,  cá está ela de volta.  Estou a fazer terapia e a conversar muito, a escrever, mas há coisas que não podemos  corrigir.  E perdi amigos também, que cresceram comigo. 

Tento ultrapassar, invento tarefas, faço vídeos, cozinho, pinto, pinto a manta também, e infelizmente, não consigo chorar!!                                                     Faço uma série de coisas, para ter o tempo ocupado e ocupar a mente, mas a tristeza, essa vive cá dentro do meu coração. Quando escrevemos o que sentimos, as coisas parecem um pouco menos difíceis, aliviamos o coração. Claro que não vos abro o livro, é demasiado pesado e triste, mas só o dizer que entrei de novo na depressão, já alivia um pouco.

Cuidei que com os vídeos no YouTube, iria ter algum retorno, mas infelizmente, não, vim a saber que quem tem visualizações, pede aos amigos para irem ver, pedem aos familiares e por aí fora, e pagam. Não concordo! Não concordo com muita coisa do que é feito, e hoje em dia, com toda a gente com gadgets, há vídeos de tudo, mas a humanidade não mudou. Esse vai ser o nosso maior problema, a mentalidade das pessoas que se deixam manipular por quem só pensam no lucro.

Voltando ao tema, coisas que gosto. 

Dizem que o dinheiro não compra felicidade e é verdade e vocês que seguem o blogue, sabem que sou 200% pela reciclagem, recuperação e transformação de coisas. Sou ecologista acérrima, faço reciclagem e divisão de lixo há mais de 30 anos.

Gosto do que é belo e adoro ver fotos de casas bonitas. E estas, não precisam ser ricas, daquelas marcas com que nos massacram nas publicidades... costumo até dizer, se as empresas fossem todas honestas, o dinheiro que gastam em publicidade, davam metade para matar a fome no mundo e outra metade para dar valor aos seus trabalhadores. Mas claro, sou eu a pensar, sou lírica, como me dizem, sonhadora...

Então vamos lá, as ideias ;




Uma das próximas tarefas é reciclar para fazer um almofadão de chão. Vi num  vídeo no YT, que uma jovem fez com tecido e cola, num cantinho de meditação.
Adorei a ideia.  Não vou fazer com cola. Não concordo muito com o uso e  abuso desse material, prefiro até coser à mão.  
Como durmo muito  mal, uma destas noites,  fico meia noite a pé, vou fazer uma dessas. 



A paixão pelas banheiras de patas...


Cama no chão, não é só tendência, é cura para problemas nas costas. Atenção ao colchão, não pode ser mole.



Adoro a simplicidade. 


Estou a pensar fazer um destes tapetes. Dou muito valor ao artesanato e ao que é feito por nossas mãos. Não tem preço. Não sei quem fez.




Em casas velhas, esta ideia de paredes, é muito interessante. A mistura de lambrim e papel de parede, com a prateleira a fazer a divisão.


Macramé e ráfia ou palha, faz trabalhos lindos. Reparem no quebra luz do tecto.



Adorava poder ter assim plantas no quarto, mas não dá... os meus gatos roem-nas todas.  😸 Gosto muito desta ideia deste quarto, fresco e simples. E o dossel também, só imagino os meus gordos a saltarem para o pano de cima e a destruirem a cama em três tempos... 😹


Adoro a casa do Lufe. Aquela varanda, com tanta planta, lindo demais.
Este quarto, simples como é, tem imenso carácter.  Infelizmente aqui onde moro, nunca poderia fazer isto, colocar prateleiras com livros nas paredes de fachada. Muita humidade do mar, estragava os livros. E eu tenho centenas de livros pela casa toda. E andam sempre a ser limpos. 

Ideias tão simples, que qualquer pessoa pode e consegue fazer e sem gastar uma fortuna. Esta última é de Minha Casa, a revista da Abril.

Todas as fotos via Instagram.

Fico grata por virem até aqui, desejo muito uma feliz sexta-feira, com saúde, serenidade, gratidão e paz!! E muita gratidão por terem lido o que escrevi! 




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